A menina ri para todos que cruzam seu caminho. A menina é alegre e cativante. “Simpática, bonita, querida, um amor... e que coração” dizem os que a conhecem.
A menina deita no travesseiro e chora. Sente-se mais só do que em toda a sua vida.
Ela conquista. O telefone não pára de tocar. Todos querem conhecer, tocar, beijar, viver, usar. Onde passa arranca suspiros, é daquelas que atrai os olhares de todos ao entrar no salão.
Mas, deita no colchão macio e afunda sozinha em lágrimas doídas.
Tem a pele macia. Victoria Secrets diretamente do exterior, parando sobre a prateleira e dançando na pele perfumada da menina. Corpo bonito, mãos de seda, unhas feitas e cabelo macio.
A menina deita e não consegue dormir. Chora a menina.
Por um momento pensa em desistir. Mas recorda os filmes com seus heróis em desfechos emocionantes e finais felizes. Lembra dos sonhos que teve, da força que eles tinham. Contraste com a dura realidade de sentir-se tão só. Ela não consegue mais sonhar. Ela tenta e não consegue porque não acredita em mais nada. Não acredita em Deus (sente-se abandonada), não acredita em amigos (os bons estão longe ou montados em carcaças de sorrisos falsos), não acredita em futuro (uma merda), não acredita em promessas (palavras falsas), não acredita no amor. A menina só consegue acreditar na mentira e na solidão. No prazer que vem, faz cócegas e vai embora.
Submersa no cinza esverdeado dos lençóis ela digita um texto qualquer e vomita do fundo do lodo toda a bosta da vida. Hoje a menina chora.
A menina deita no travesseiro e chora. Sente-se mais só do que em toda a sua vida.
Ela conquista. O telefone não pára de tocar. Todos querem conhecer, tocar, beijar, viver, usar. Onde passa arranca suspiros, é daquelas que atrai os olhares de todos ao entrar no salão.
Mas, deita no colchão macio e afunda sozinha em lágrimas doídas.
Tem a pele macia. Victoria Secrets diretamente do exterior, parando sobre a prateleira e dançando na pele perfumada da menina. Corpo bonito, mãos de seda, unhas feitas e cabelo macio.
A menina deita e não consegue dormir. Chora a menina.
Por um momento pensa em desistir. Mas recorda os filmes com seus heróis em desfechos emocionantes e finais felizes. Lembra dos sonhos que teve, da força que eles tinham. Contraste com a dura realidade de sentir-se tão só. Ela não consegue mais sonhar. Ela tenta e não consegue porque não acredita em mais nada. Não acredita em Deus (sente-se abandonada), não acredita em amigos (os bons estão longe ou montados em carcaças de sorrisos falsos), não acredita em futuro (uma merda), não acredita em promessas (palavras falsas), não acredita no amor. A menina só consegue acreditar na mentira e na solidão. No prazer que vem, faz cócegas e vai embora.
Submersa no cinza esverdeado dos lençóis ela digita um texto qualquer e vomita do fundo do lodo toda a bosta da vida. Hoje a menina chora.